terça-feira, 2 de agosto de 2011

Seu sorriso, meu sorriso.

            Cheguei e automaticamente fui ao seu encontro ver como estava você, meu amor, minha doçura. Garoto, eu realmente te amo.
            Você me tratou naturalmente, mantivemos uma conversa formidável e então reparei que havia muitas pessoas ao seu redor, e você não falava apenas comigo. Estava feliz, cheio de emoção. Estava esbanjando olhares solidários e não repreendeu nenhum garoto avoado que passou roçando na sua mochila e a sacolejou, amolando você. Eu sempre soube que você era difícil de lidar, então testei o seu estável humor e medi as horas certas pra falar com você.
            Como eu havia notado que mais pessoas o rodeavam cheguei a conclusão que eu estava te irritando, mas você estava me poupando pois gosta de preservar os amigos, mas não por muito tempo, mas eu lhe era útil e sabia a hora de sair. Retirei-me, então, e subi ao encontro da minha professora, e me deparei com a sala vazia. Todos estavam ao seu redor, enchendo você de frescura e blábláblá.
            No outro dia, você não compareceu a escola. Resolvi me atrasar e saí correndo ao seu encontro. Deparei-me com um você muito abatido, com febre e tudo mais. Cuidei de você, tratei você. E ninguém estava ali cuidando de você além de mim.
            Uma hora você vai aprender quem é de verdade e quem é de mentira, eu hei de esperar e esperar, mais uma vez.